DECLARAÇÃO, DE AMOR, DERRADEIRA!

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Por olhar distante tropeço no sulco dos meus passos por tantas idas sem sucesso!

Cada queda me traz uma lembrança imperativa que me firma no rumo diferente do seu!

Coisas sutis,

triviais,

mas sentimentos do coração neste incorrimento que me declara sofrente!

Lapido o que me restou,

embora os restos sejam pontiagudos,

 abruptos,

perfurantes e

me fazem sangrar a alma sempre que me ponho a relatar as doces letras do seu som!

Vozes ecoam num distante grito de socorro!

Creio não poder salvar-me e,

tampouco,

a autora profitente desse grito!

Gemidos que me escalpam a noite,

inebriam o sol,

escurecem as estrelas que cintilavam em meu riso!

Balbucio numa tentativa ultimada vez que é o único som que me resta nesta declaração de amor!

©Balsa Melo

17.08.08

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BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 17/08/2008
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