ECLIPSE DE NÓS DOIS



Detrás dos galhos da árvore seca,

a lua chega rasgando todo o espaço.

Esperando que o eclipse aconteça,

deito-me emaranhada nos teus braços.

 

E desponta lá no céu auréola escura,

inebriando em  tom negro o firmamento,

tu invades minh’alma de tão pura...

Era um brinde desta cena,ao sentimento.

 

Em meio aos afagos doces de nós dois,

a lua amante envolvida em escuridão,

cedeu seu corpo ao amor,logo depois.

 

Enlaçados como o eclipse insinua,

fomos envolvendo-nos na paixão,

encobrindo-me como se fosse eu,a lua.

 

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 17/08/2008
Reeditado em 18/08/2008
Código do texto: T1133233
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