Nem tudo é o que parece
Se tudo fosse real como parece
Os rostos não seriam imagens
Da vontade que padece
No supérfluos das mensagens
Nem tudo é como se é
Vai do ponto de vista a sua fé
E como se vê não é como se crê
E o ato quando falado faz-se passado
Cale-te então! Nem mais uma palavra
A voz que vos fala nega-me o som
Que por ora, era suficiente
Para aguçar meu tom
Já passei a odiar todo amor que tenho
Desde a nascente que secou
Até a última silaba que resenho
Vou vibrar com os sonhos que me negou
Deste trejeito eu me despeço
E lhe concedo o poder
Que de todo modo, confesso
O limite do meu ego é satisfazer