Nem tudo é o que parece

Se tudo fosse real como parece

Os rostos não seriam imagens

Da vontade que padece

No supérfluos das mensagens

Nem tudo é como se é

Vai do ponto de vista a sua fé

E como se vê não é como se crê

E o ato quando falado faz-se passado

Cale-te então! Nem mais uma palavra

A voz que vos fala nega-me o som

Que por ora, era suficiente

Para aguçar meu tom

Já passei a odiar todo amor que tenho

Desde a nascente que secou

Até a última silaba que resenho

Vou vibrar com os sonhos que me negou

Deste trejeito eu me despeço

E lhe concedo o poder

Que de todo modo, confesso

O limite do meu ego é satisfazer

Talita Palmieri
Enviado por Talita Palmieri em 23/08/2008
Código do texto: T1142711
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