MEU CORAÇÃO DE POETA

Meu coração de poeta bate acelerado,

procura ritmo num velho estro enviesado!

Antes de eu morrer, relê os meus escritos...

Versos rudes de cepa directa na terra bravia!

Palavras mais palavras, talvez mil gritos,

enraizados em socalcos de xisto sem enxertia.

Brotados de velhos bardos de vides sem parra;

versos toscos do meu coração de poeta sem garra.

Zé Ernesto Gaia
Enviado por Zé Ernesto Gaia em 24/08/2008
Reeditado em 24/08/2008
Código do texto: T1143575
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