ETERNA PROCURA

Quando quero relaxar minha mente
Penso em navegar, daí já tenho um barquinho
E uma luneta. Miro-a no horizonte, onde agente
Pensa que só existe céu e mar. Remo, remo...
E chego á terra firme, mas como já sou borboleta
Posso voar.

Sigo assoviando em busca de ilhas virgens, para
Sentir o cheiro da vegetação, ouço barulhinhos
Desconhecidos, talvez de algum bicho a espreita,
Vigiando-me.

Tomo banho nas profundezas dos Mares e não tenho medo
Não! Já belisquei olho de cobra d´gua e nado lado a lado
Com tubarão, mas agora porque já sou peixe.

Saiu da água e encontro o sol, opa! Esse encontro é fatal!
Seria! Se eu já não fosse o sol, ousando em namorar a lua,
Para apressar a chegada da noite e rolar em sua candura
Causando inveja aos olhos do dia.

Pela manhã acordo Imaginando qual serão minhas próximas aventuras.
Não importa se não forem tão boas quanto estas, só sei que
Quero continuar transformando, inventando que sou o que
Ninguém pode ser na minha eterna procura.





 
Gizele Aguiar
Enviado por Gizele Aguiar em 30/08/2008
Reeditado em 20/04/2018
Código do texto: T1154117
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