Aurora Solitária

Despertei ao som das horas frias

distante das estrelas e sóis.

Meu sono não se permeia

de azuis celestes e querubins.

Na janela de minha alma

os horizontes já não clamam

o infinito de meus desejos.

Tudo parece cinza nessa aurora.

Apenas o sol brilha onipotente

lembrando-me de minha pequenez.

Fecho as cortinas

e volto a adormecer.

Paola Caumo
Enviado por Paola Caumo em 26/02/2006
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