Soneto à Virgem Imaculada

O toque clássico do piano em teus dedos.

O medo e o ouriçar de palavras malditas

de teus dicionários estúpidos.

Ó, como quero-te, Maria Imaculada!

Invadir tua coisa com o meu cajado da vida.

Sugar o néctar de teus seios inchados.

Chupar-te o pescoço cândido e delicado,

enquanto penetro-te e movimento tua larga anca.

Transformemo-nos em um

neste copular pecaminoso e fugaz.

Sejas minha mãe e minha mulher.

Estou dentro de ti, Santa Maria!

Foste virgem. Agora és minha!

Deixo em ti o novo messias.

Raul Furiatti Moreira
Enviado por Raul Furiatti Moreira em 05/09/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T1163787
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