Palhaços de mim

Surpreendentes desfiladeiros

por onde se sitiam (in)certos dias

nas fantasias coloridas

Nem tudo são alegrias

(às vezes concha, fel)

Palhaço...

chora e ri

(cenas bem conhecidas)

Um dia feito de dor

de outras tantas nostalgias

(encena-se o papel)

Representações (in)conscientes

ao gosto do que do mel tem sabor

(hoje sou concha? sou fel ?)

... Sou apenas dissabor

Ah!... se eu fosse toda amor...

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JOÃO MARQUES,

meu querido parceiro de ideais literários, me ofereceu este acróstico (acho das formas poéticas, uma das mais difíceis de serem compostas!!!) que ficou MAJESTOSO!

Te agradeço, querido!

L ancei meu ser nas procelas do seu texto,

I maginei passado, meninice, birras, surras e choros,

L amentei a sorte do pranto silencioso e frio

U medecendo esse meu olhar que acabas de enxugar com o lenço da sua poesia!

lilu
Enviado por lilu em 08/09/2008
Reeditado em 19/10/2008
Código do texto: T1166928