Palhaços de mim
Surpreendentes desfiladeiros
por onde se sitiam (in)certos dias
nas fantasias coloridas
Nem tudo são alegrias
(às vezes concha, fel)
Palhaço...
chora e ri
(cenas bem conhecidas)
Um dia feito de dor
de outras tantas nostalgias
(encena-se o papel)
Representações (in)conscientes
ao gosto do que do mel tem sabor
(hoje sou concha? sou fel ?)
... Sou apenas dissabor
Ah!... se eu fosse toda amor...
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JOÃO MARQUES,
meu querido parceiro de ideais literários, me ofereceu este acróstico (acho das formas poéticas, uma das mais difíceis de serem compostas!!!) que ficou MAJESTOSO!
Te agradeço, querido!
L ancei meu ser nas procelas do seu texto,
I maginei passado, meninice, birras, surras e choros,
L amentei a sorte do pranto silencioso e frio
U medecendo esse meu olhar que acabas de enxugar com o lenço da sua poesia!