O pé de Ada!

A faca na gola, da goma que descola, desliga,

A luz da chave que a pirâmide aplica, a pista,

Que pisca feito risca, uma soma que ajuste,

Aflige outra fila, um quilo que sobra, quista,

Quase um bem que passa, arrasta feito asa de quilha,

Brilharecos das pedras que o joio falseia,

Luz virtual para palavras desconexas, a faixa,

Com gazes que aparam cicatrizes no arroz,

Noz que mosca foge, uma folia em desapegos,

Sobras fortuitas sem gosto que a nova fruta,

Ainda respira, essência cítrica, outra crítica no ar,

Pagamentos em atraso, arrasto & arresto, disfarces,

Sova repentina na massa de pão, recheios à parte,

Partida da partícula obtusa, nem uma conta paga,

Apenas a faca que cala a gola, degola a lista,

Traves à vista no atro à esquerda, silêncios,

Quando o rio parar, sem mais vermelho, um Sol,

A porta do refugio se escancara para novas seivas,

Desejos apertados com a delonga da hora esperada,

A se fartar das angústias, dos descasos, dos infortúnios,

Outra hora que passou sem prévio aviso, avulsa,

A mão que pulsa sobre o seio desnudo, palpite...

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 08/09/2008
Reeditado em 18/09/2008
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