Meu poema confesso Nº. II - Desnorteado
Meu poema confesso Nº. II
(Desnorteado)
Distúrbio de pensamentos
Mente corpo cria
O corpo quer,
A alma evita!
Porem desnorteado
Vai a nocaute
Enfim lona
Ainda atordoado
Do tamanho do pesadelo!
Do tamanho da onda...
O medo mora perto das idéias loucas
E eu sei que estou, mas não estou de “boa”
E quem sabe agente ainda se ver em cena,
Nas telonas do cinema...
Quem sabe ainda tem esperança?
Guardado o grito na minha garganta
Quem sabe ainda tenho vontade?
Tirar a roupa em nossa “viajem”
Quem sabe eu ainda posso pensar?
Quem eu era e com quem vou ficar
Quem sabe agente enlouquece?
E finalmente a gente se esquece
Quem sabe não tem mais uma vez?
Deixa este beijo pra outra vez...
Quem sabe ainda temos tempo?
Futuro, presente, descaso, momento errado...
Infelizmente ainda estou desnorteado...
Modesto C. Batista Neto - www.orelator.blogspot.com