MARÍLIA

Como que a vejo, à porta escancarada,

Olhando a mata, o olhar brilhante e vivo,

O pensamento ia seguindo a estrada

Para a cidade, aos sonhos já cativo.

Chega logo a saudade ao coração

De quem parte. E o silêncio dessas flores,

Da verde mata, ao longe a imensidão,

Vão recordando tímidos amores!

Mas, a poetisa não resiste, chora.

A alma quer se expandir, voar, correr.

A inspiração à pele logo aflora

E escreve... Terminando esse sofrer.

E nós, os seus leitores, só ganhamos,

Lendo as crônicas poéticas que faz.

Obrigado! Seus textos nós amamos.

Fique com Deus, Marília, fique em paz!

Lucan
Enviado por Lucan em 22/09/2008
Código do texto: T1191192