das razões e dos bordões

Se era mesmo você que amava passados

que sempre via que o novo sempre vem...

- no tempo, não veio junto?

Perdeu este trem?

No conto da tempestade,

tornou-se o carvalho e não o junco?

Por quais estradas andavas

quando cruzávamos as curvas de santos?

Por que a vimos nas praças amanhecendo nos bancos?

Quais as razões, quais os bordões?

(Noutros termos)

quando, de novo, serão os serões?

E ainda filosofará para alemães?

(Enquanto isto)

Farofas foram feitas de seus esforços.

Quasares recolhidos na sobra de seus esboços.

(Quanto a nós)

Saiba que tentamos fazer qualquer coisa, até poesia.

Mas nos deparamos com a ditadura artística de gringos sem cardia.

há, a revel..~..ações metafóricas,

revOluções tropicalistas, meteóricas,

e falsas verdades tropicais

nada produziram,

nada melhor que dores de cotovelo demais.

E outros anti-modelos em demasia...

E se agora alguns erram

na tentativa de poetizar como quem filosofa,

é que estiveram

por um longo tempo, da mesma forma

que certos filósofos que viveram/amaram seu labor ao poetizar.

É apenas isto o que, por hoje, tenho a esclarecer, a declarar.

................."Glória a farofa , a cachaça, as baleias"

Que me perdoe, Elis

só não darei glórias àquelas lutas inglórias.

Plácido Aus Santos
Enviado por Plácido Aus Santos em 26/09/2008
Reeditado em 01/10/2012
Código do texto: T1198132
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