Ao som dos vermes...
Ao som dos vermes
Uma nuvem passeia
Despreocupadamente
No azul cinzento da tarde
De segunda.
O pouco brilho do Sol
Traz essa quase agonia
No bate-bate da máquina,
Do telefone.
Um quê de raiva se agita.
- Seu olhar está magoado.
Diz uma pessoa
Um balançar afirmativo
Faz bem sentir a presente
Situação.
Vidros se quebram,
Ora se unem,
Ao balanço de um barco
De luz,
No azul cinzento desta mesma tarde.
Peixão89