Ao som dos vermes...

Ao som dos vermes

Uma nuvem passeia

Despreocupadamente

No azul cinzento da tarde

De segunda.

O pouco brilho do Sol

Traz essa quase agonia

No bate-bate da máquina,

Do telefone.

Um quê de raiva se agita.

- Seu olhar está magoado.

Diz uma pessoa

Um balançar afirmativo

Faz bem sentir a presente

Situação.

Vidros se quebram,

Ora se unem,

Ao balanço de um barco

De luz,

No azul cinzento desta mesma tarde.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 19/04/2005
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