AMOR NOSSO DE CADA DIA

Alma vazia, peito descrente...

Olhar tão lânguido, boca silente...

Corpo desnudo, um sangue quente...

Pele macia, desejo ardente...

D’ alma tão calma, tão tranqüila

Uma respiração tão ofegante

Do peito aberto, tão exposto

Um coração, tão forte amante

No pensamento só queria

Que pudesse ter, tão confiante

Um só resquício de alegria

Um só pedido se faria

À alma perdida, divagante

Amar um pouco a cada dia ...

Eder Mag
Enviado por Eder Mag em 08/03/2006
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