Vida
Ai quem me dera a vida fosse como era
Quão bela e inocente no tempo da minha gente
Ora, ausência de malícia havia e falência de caráter não existia
E em faces serenas caminhavam a inocência e o saber
Ai quem me dera a vida fosse como era
Sem gritos eloqüentes pela luta ao meio ambiente,
Ora, no lar se ensinava a respeitar
E brincávamos pelas ruas livremente como pássaros a voar!
Ai quem me dera a vida fosse como era
E hoje pudéssemos passear tranqüilamente
Sem a violência a bater de frente
Como era no tempo da minha gente!
Ai quem me dera a vida fosse como era
Simplesmente vivia-se, amava-se, respeitava-se,
Poucas conquistas
Mas, sentia-se que a vida ainda valia!
Salette Granato
18/09/08