Papel, papel...

Papel, papel

Vasto papelão

O que fazem do meu

Sem cumprirem os seus

Pedem, pedem, enchem

E pouco se importam

O seu tem que ser bom

Melhor ainda, ótimo

Quando sua voz chega

Tantos quantos podem

Tiram o corpo fora

E a sua voz se perde no ar

Por terra ou mar

Sem ter o que fazer

Rir ou falar, até chorar

Pressionando, se leva, eleva

Em caminho contínuo

Este seu, pedaço de papel

Papelão.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 19/04/2005
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