triste monológo
o que restará dos sonhos quando o adeus se fizer fim!
o que restará de mim...
e da lembrança, doce lembrança!
nada... nada restará!
ah! não! restará sim!
restará a passagem meteórica e fútil e vil de uma vida!
não!
nada restará... apenas o vazio dos dias vividos!
nada restará!!! ou restará?
restará sim! restará apenas o vazio do espaço côncavo que meus pensamentos ocuparam por um tempo
sim! sim! ocupei um espaço chamado casulo onde meus dias eram iluminados pelo silêncio e pela solidão...
e quem lembrará de mim...
e de quem lembrarei?
de nada lembrarei...
e o vento que desalinhou e tocou meu cabelo?
e o sol que me aqueceu?
e a brisa que me acariciou a face?
não lembrarei?
alguém lembrará de mim quando o adeus se fizer fim?
Não...ninguém lembrará... eu sei!!!
triste verdade
ninguém lembrará... de mim!