triste monológo

o que restará dos sonhos quando o adeus se fizer fim!

o que restará de mim...

e da lembrança, doce lembrança!

nada... nada restará!

ah! não! restará sim!

restará a passagem meteórica e fútil e vil de uma vida!

não!

nada restará... apenas o vazio dos dias vividos!

nada restará!!! ou restará?

restará sim! restará apenas o vazio do espaço côncavo que meus pensamentos ocuparam por um tempo

sim! sim! ocupei um espaço chamado casulo onde meus dias eram iluminados pelo silêncio e pela solidão...

e quem lembrará de mim...

e de quem lembrarei?

de nada lembrarei...

e o vento que desalinhou e tocou meu cabelo?

e o sol que me aqueceu?

e a brisa que me acariciou a face?

não lembrarei?

alguém lembrará de mim quando o adeus se fizer fim?

Não...ninguém lembrará... eu sei!!!

triste verdade

ninguém lembrará... de mim!

Margarida Di
Enviado por Margarida Di em 04/10/2008
Reeditado em 24/04/2009
Código do texto: T1211347
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