Apelo

Ó amante cruel, traiçoeiro,

tortura-me com tal severidade,

acabas com minha alegria

deixando-me na saudade.

És amigo como um gentil,

finges o tempo todo me amar.

Esquece-te de tua companheira

que fica a te esperar.

Engana-me como uma criança

pondo-me na solidão,

que queres amante cruel?

Se nem pelejas por meu perdão?

Confias que sou tua serva

a qual possa manejar?

Bem sabes que não vivo,

se não puder te amar.

Que fazes brincando assim

com este sofrido coração?

Não tens pena de mim

que pranteia na ilusão?

A ti entrego meu destino

mesmo sabendo a verdade.

Quem sabe! Com pena de mim

não me deixas mais na saudade.

(Cathy)

cathy
Enviado por cathy em 10/03/2006
Código do texto: T121419