Apelo
Ó amante cruel, traiçoeiro,
tortura-me com tal severidade,
acabas com minha alegria
deixando-me na saudade.
És amigo como um gentil,
finges o tempo todo me amar.
Esquece-te de tua companheira
que fica a te esperar.
Engana-me como uma criança
pondo-me na solidão,
que queres amante cruel?
Se nem pelejas por meu perdão?
Confias que sou tua serva
a qual possa manejar?
Bem sabes que não vivo,
se não puder te amar.
Que fazes brincando assim
com este sofrido coração?
Não tens pena de mim
que pranteia na ilusão?
A ti entrego meu destino
mesmo sabendo a verdade.
Quem sabe! Com pena de mim
não me deixas mais na saudade.
(Cathy)