Cacos
“Eu sou trezentos,”
talvez mais,
fragmentos multiformes
juntados num monte,
que anda...
e fala... e pensa!
Um por caco.
Pensamentos plurais,
convergindo e divergindo,
juntando e separando,
e criando mais...
cacos.
Eu sou uma leva deles,
uma turba em discussão,
uma sociedade em um,
uma legião de pedaços...
de mim mesmo.
Sou isto tudo,
mas também sou nada.
“Eu sou trezentos,”
talvez mais,
e nunca basta.