imprecisão

*

faz-de-conta que hoje

é sempre, o dia de

outros igualmente

adultere-se perante

a realidade, inutilmente

não te esqueça

necessário entender-se

gente.

o humano, por vezes, em

ocultação é temente

palavras quando faca

rasgam e o coração

ressente-se

o poema, ai...

o poema, ao redor

desta casa, ruí

mormente

.

marcia eduarda
Enviado por marcia eduarda em 10/10/2008
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T1221974
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