PRIMAVERA AMARELA

Na primavera de estrelas,

em que meu sangue se acalma,

deixando surgir a alma,

na palma de minha mão.

Expondo meu coração,

os meus anseios e medos,

desejos já nem tão secretos,

mil loucuras sem perdão.

Não quero que me absolvam,

pois terei o espírito quieto,

contanto que me seja certo,

que as folhas ainda caem,

ali por onde caminho,

minha terra,

solo,

espinho,

no meu pedaço de chão.

TCarolina
Enviado por TCarolina em 13/03/2006
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