vigília

eu te observo

te lanço olhares e salivas

tão sôfrega... debelada

minha respiração sofre

para não te assustar.

Teu corpo silencia

num estado brando

observo,

navegamos improváveis,

aventureiros

e debaixo da névoa

de águas mansas

rondam os seres marinhos

à espreita,

esperando que essa vigília

nos enfastie e,

nos abocanhe num só empuxo

Alessandra Espínola
Enviado por Alessandra Espínola em 14/03/2006
Código do texto: T122911