uma palavra...

meu querido amigo imaginário,

o que tu tens?

porque trazes no peito o desalento de um momento de dor?

porque o desânimo?

fica assim não, não faz bem p'ra tua alma jovem e bela!

sorri somente!!

mentaliza a beleza que existe em tua alma,

e agradece a Deus pela vida!

ah meu amigo, és tão jovem ainda e pouco sabes da caminhada longa que te espera...

esse desânimo? é preciso... p'ra que cresça tua alma,

meu querido amigo irmão!

acredite!! e não se desespere! levanta!!

vai até a janela do teu castelo cujo jardim é imenso e belo...

e diz mentalmente ao universo do teu desalento...

as lágrimas por certo cairão... mas servirão para acalmar a tua alma carente a espera do amor sonhado!

é assim que sobrevivemos as tempestades...

também sofro de desalentos tantos, que por vezes a alma não suporta a dor...

aí o casulo me abriga...

e assim me recomponho...

me refaço do amor que se foi em uma primavera florida,

e onde minhas borboletas amarelas sobrevoavam elegantes e felizes por um céu que não existe mais..

meu bj a vc, meu amigo inexistente que sofre também de uma dor!

Margarida Di
Enviado por Margarida Di em 19/10/2008
Reeditado em 24/04/2009
Código do texto: T1236538
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