Poucas cabeças pensantes...

Poucas cabeças pensantes

Um corre, corre, corre, corrido, corre, ...

Todos os dias, chamados dias

De noites sempre mal-dormidas

Muitos corpos, viventes

Outro corre, corre, corre, ...

Quanto correr, correr espremido

De movimentos não definidos

E tanto, mas tanto se tem para falar

Mas essa correria, ensandecida

Se perpetua para cada minuto

Onde o espaço e o indefinido

Se confundem abruptamente

Com o nada, nadinha, nada

Apesar de toda uma avançada

Eletro-eletrônica até,

Maneira e modo de viver

Onde o espaço é o espaço

Infinito, bruto, da estupidez

Neo-sentimental humana.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 21/04/2005
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