Nos braços da morte
Vozes baixas e tristonhos olhares
Porque me olham assim penalizados,
Sou apenas um corpo aqui deitado
Minha alma já singra outros mares.
Livre estarei na cova escura
Sob a terra que me foi vida,
Carne se desfará apodrecida
Dentro do ataúde de madeira dura,
Não tenho dor, dores não sinto,
Voltar queria, isso não minto,
Tentar, quem sabe, outra sorte,
Estreladas noites e outros caminhos
Onde não estivesse assim sozinho
Como estou, nos braços da morte!