SONHOS VÃOS


Na alameda fria e escurecida,

em que caminho com minhas dores,

eu guardo sonhos dos meus amores

em recordações, enfraquecida.

 

Minh’alma chora sempre comovida,

saudade do moço tão distante,

e por  relembrá-lo neste instante,

sinto descolorir a minha vida.

 

Ao idear na alameda o rosto,

da paixão suave,que provoca o gosto

dos teus beijos, vem o mel na boca.

 

Se ainda assim causar-me algum desgosto,

ao lembrar-te em minha cama em gozo,

rogo a Deus Pai, uma existência pouca.



Imagem Google

 

 

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 22/10/2008
Reeditado em 22/10/2008
Código do texto: T1241398
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