Adeus!

Adeus minha querida!

Não posso impedir sua partida,

Buscas nos braços dos anjos guarida...

Seu rosto lindo, como que me sorrindo,

O semblante brando, compreensão sugerindo,

Implorando que eu não fique triste.

Meu anjo, minha razão de existir,

Essa perda é meu castigo.

Nossa história nessa vida chega ao fim,

Um triste fim,

Desfecho em lágrimas, dor e saudades...

Os afagos apaixonados,

Que adornou nosso mundo dourado,

Nosso amor interrompido pela calamidade.

DEUS quis levá-la rapidamente assim,

Suas lembranças e cumplicidade

Por nada desse mundo irão se arredar de mim,

Trago o peito apertado de saudade

Nele seu semblante tatuado,

Pelo destino, separados,

Sinto enfim tudo acabado...

Neste ADEUS que eu nunca quis dizer

Cada lágrima caída, da irreversível despedida,

Expõe as feridas, transforma dia a dia minha vida.

A insensibilidade no peito mórbido,

Não permite que eu ame e seja amado.

Passo pela vida, que me resta sem você,

Buscando aventuras passageiras,

Afetos efêmeros, inapegáveis.

Conservo minha fidelidade,

A esperança de encontrá-la na eternidade,

E em seus braços reviver a felicidade.

Luzia Ditzz.

Campinas, 20-10-2008.