Os ventos do destino

O vento do sábado sopra sobre meu rosto.

E eu me sinto um animal. É um vento cada vez mais forte, mais forte

pra fora, pra fora, pra fora!

apertando meu peito, e lacrimejando os olhos.

Pra fora, pra fora! ele assobia. Dou o play no Vivaldi, deito na cama desfeita

E o vento cala. E não ventará mais esse sábado.