Amor: alimento indigesto.

Eu regurgito o amor.

São indigestos.

Sempre são desgastantes.

São vis e nunca é o bastante.

São incompreensíveis

E não conseguem ser amigos.

Nada tem de sensíveis

Nem de genuinamente belos

Nós que os pintamos com guache

E, no primeiro chuvisco

Estraga-se a tela...

09/05/2008

Julia Kafka
Enviado por Julia Kafka em 04/11/2008
Código do texto: T1265289
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