à beira da janela

à beira da janela

debruçado

vejo passar o meu passado:

minha infância jogando bola de gude

soltando pião

empinando pipa, papagaio

entre tantas lembranças

que navegam naquele momento;

minha adolescência introvertida

poucos amigos (dá pra contar nos dedos)

as discotecas, os bailes...

a primeira ex-futura-namorada

(por causa da timidez)

e acabei ficando só vendo sua partida.

à beira da janela

sinto o vento que passa zunindo no meu rosto

Pelo pressuposto parece que vai esfriar!

Afonso José Santana

caçapava, 06/11/08

Ajosan
Enviado por Ajosan em 06/11/2008
Reeditado em 10/11/2008
Código do texto: T1269689
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.