O Mago do Século XXI
Barba longa desbotada
tingida pelo tempo.
Sua vida ultrapassada
aos olhos sempre atentos.
O estranho transformava
minha fome em sua fartura
meu amargo em sua doçura
E sua sede não secava.
Seus sapatos vagabundos
com o sal do sacrifício.
Sua alma é do mundo,
o sofrimento é seu ofício.
O mago, que era sábio
com seu cajado
hoje é só um mendigo
abandonado.