Flor bela Flor pura

Lavo a flor límpida, sagrada e pura

Com as lágrimas mais obscuras

Dos erros que cometi.

Mesmo sem crer que a luz eterna

Dê força aos meus braços sôfregos

E ânimo à vida torpe,

Não posso deixar,

E não deixarei,

Que caia a flor sobre o jardim que cultivei.

Tão cheia de rancor e nada sinto.

Tão sóbria de desgraça e nada vejo.

Só a flor que me anima o meu desejo

De ser o que não sei que eu serei.

Lavo a flor bela, bela e pura

Com lágrima única que perdura

Dos erros que esperam pela cura.

Isabelle La Fleur
Enviado por Isabelle La Fleur em 10/11/2008
Código do texto: T1275544
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.