Diversas poesias

As Rosas

Cheio de ternura

as rosas

diante da lua

brilham nuas

e eu no centro da rua

a admirar a lua

ponho-me dianet da roseira

apanho uma das Rosas

e lanço-a ao firmamento.

Agora

Agora

peço uma amora

e sem demora

vou tentando me encontrar

diante do teu mar.

Agora

Feito espora

vou tentando te esquecer

e mais uma vez viver...

Bolero

No bolero

Boêmio

Quero

Quero

A bela moça

No terraço

que o espaço

vou poetizando

o AMOR...

Poesia

Poesia

de volta be a porta

Bem me quer

ou

Mal me quer?

Que a barriga

ronca com o verso

que desloca

entre a alma

e a chama

A poesia

pousa e em seguida

Se vai...

Mas,

Se vai, vai-vai

que também me vou...

Caminho

Canto

minha lógica

mas é lógico

que não

posso sonhar logicamente.

Mas este papo

mal falado

Sei lá...

Deixa prá lá

esta estória

de lógica.

Bate-bate

Bate

Bate

Coração

Nesta

Emoção

Bate

Bate

na Canção

da melodia

de cada dia

cá dentro do meu coração

banhado pela ilusão

Bate

Bate

Malvado coração

nesta canção

a girar

na multidão

feito um peão

Bate

Bate

Coração.

Convite

Minha alma

com emoção e graça

flutua entre a praça

à procura de tua alma.

Relembrar teu rosto,

teu sorriso,

teu gosto,

teu riso,

tua alma

logo acende a velha chama

que agora te chama:

Venhas morrer comigo!

Dúvida

Sacramento

Neste momento

Sacramentado

Maltratado

de outro lado

No entanto

meu bem querer

bem me quer

ou

mal me quer?

A Porta

A porta

torta

à frente da horta

A vejo morta

A rosa

vermelha

cheia de amor

explendor

e dor.

Mas, o que me importa

Agora

e sem demora

se a vida Terminou?

Vagabundo

Quadrado

meio alado

e mais ou menos de lado

vivo meio calado

num mar de solidão

que busca o perdão

Mal amado

estou até mal falado

Porém,

ouço a canção do velho Chico:

"Vai trabalhar vagundo...

Vai trabalhar..."

Diante do sol

Só estou cá

Dentro de nós.

Matemática

Nas montanhas

entre aranhas

um mais um,

menos um,

na matemática

do amor,

São Dois.

Correnteza

Que boniteza

com certeza

a correnteza

com uma certa beleza

passa e leva a flor

que apanhei ao meu amor.

Roberto Cerqueira Dauto
Enviado por Roberto Cerqueira Dauto em 24/03/2006
Código do texto: T127666