ai a primavera

cismar ela de longe

aproveitando as mangas que caem

coisam formigas

cios e taras

legais comércios

por este rio de carne

no peito arranchado

ser e sida-de sal

horas esquinando

avulsos encontros

e eterno amor

gozo das trempes

enchem a dor devagar

suado o colo arfante

engole nú o coquetel

da carne sopra devagar

resquícios de outros

que esquinam de longe

rindo da própria desgraça

Gauto
Enviado por Gauto em 11/11/2008
Reeditado em 23/10/2019
Código do texto: T1277271
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