NOSSAS ESTRADAS

Pela estrada que segues procurei

Seguir num dia azul... Não consegui.

E quanto mais depressa eu caminhei

Muito mais longe, então, fiquei de ti.

Tu voavas nas asas de anjo bom

Cortando o espaço mais veloz que a luz

Sob a harmonia do divino som,

E eu caminhava atrás levando a cruz.

E tu chegaste ao céu em glórias tantas

Entre toques de flautas, bandolins,

Entre os abraços de “zilhões” de santas

E os cantos celestiais de querubins.

Sejas feliz aí no paraíso,

Que eu ficarei aqui no meu lugar.

A ti compete graça, amor, sorriso,

E a mim... Só dor, saudade e o vil penar!

Lucan
Enviado por Lucan em 12/11/2008
Código do texto: T1279772
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