Quantas chaves...
Joguei a chave do orgulho no escuro
para não cegar-me com tanta tolice
Joguei a chave do medo ao vento
para não enxergar tanto tormento
Procurei em tudo as coisas mais simples
Tentando desvencilhar o mais complexo
Procurei aprender a ficar calado
Apenas escutando esse mundo
Entendi o que não era normal
fugindo assim das coisas banais
Entendi que ninguém é igual
Partindo assim das vidas normais
Numa instancia mais intensa
Numa aconchegante brandura
Vivendo nessa terra imensa
sem a chave da amargura