Quantas chaves...

Joguei a chave do orgulho no escuro

para não cegar-me com tanta tolice

Joguei a chave do medo ao vento

para não enxergar tanto tormento

Procurei em tudo as coisas mais simples

Tentando desvencilhar o mais complexo

Procurei aprender a ficar calado

Apenas escutando esse mundo

Entendi o que não era normal

fugindo assim das coisas banais

Entendi que ninguém é igual

Partindo assim das vidas normais

Numa instancia mais intensa

Numa aconchegante brandura

Vivendo nessa terra imensa

sem a chave da amargura

Samy Carvalho
Enviado por Samy Carvalho em 12/11/2008
Código do texto: T1280025
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