Poemas

 

Afogada na tristeza...

nem assim a mente para,

escrevo e me levanto,

vou e volto.

As frase saltando sem parar,

não ficam quietas,

não me deixam ir, me fazem voltar.

Tenho mais o que fazer

além de escrever,

mas, não posso deixar as palavras

jogadas ao chão,

assim desperdiçadas.

Preciso deixa-las sair do coração,

planta-las para geminarem,

seguirem seu rumo,

servirem ao mundo.

Mesmo que meu abismo

não tenha fundo,

elas tem um destino

...profundo,

que não deve ser interrompido

que não pode ser partido.

Vão meus poemas

ganhem o mundo

toquem profundo

despertem paixão

emoção

amor

as vezes a dor.

Mexam com os sentimentos

vivam seus momentos.

Por toda parte, por toda mente,

por tanta gente.

Os poemas tem vida própria,

sou só o caminho, um meio.

Quando estão maduros

saem sem pedir licença.

Sem saber se é a minha hora

explodem e vão embora.

Nem querem saber

se é o momento propício,

só que esse é o início.

Hora de escrever,

hora de atrever-se

de expor-se

e expor o texto,

não precisa de pretexto

só é a hora e pronto.

Paridos, partem

e pra trás deixam-me

mais leve,,

mais alegre

refeita,

satisfeita.

Assim como as lágrimas

lavam meu rosto

e levam o desgosto,

os poemas lavam o coração

e quando partem

levam paixão.

 

 

Drica de Assis

13 de novembro de 2008.

 

DRICA DE ASSIS )O(
Enviado por DRICA DE ASSIS )O( em 13/11/2008
Reeditado em 13/11/2008
Código do texto: T1281900
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