FALÁCIA

Falo da mediocridade dita

Na palavra escrita, do falso

Poeta, que habita o funesto

“Desquerer” de si mesmo

A palavra tudo encerra

tudo abriga...

nem sempre é tingida

pela chama da verdade

Oh! Falsidade!

OH! Hipocrisia!

Vertentes de sentimentos falsos

De duros percalços e das marcas cruéis

Impressas nas almas dos crédulos

O vento voa...à toa...

Fica estático, numa boa

E o livor da face oculta

Paga a multa da crença vã

A palavra fala ou cala

Morre ou mata

Desacata e fere

Mas não se insere

No contexto da alma pura

Que por desventura

Vivenciou e acreditou!

Denise