Mata Desmatada

Com olhos de rancor,

Continuam a olhar

Nossas ações com dor

Por terem de ficar

Presas na natureza

Sem nenhuma certeza.

Mas são benevolentes

E nos dão o perdão.

Cerrando muitos dentes,

Não temos a noção

Dos gestos que fazemos

E conduta que temos.

Não temos consciência

Que agimos como bárbaros.

Não damos preferência

A vida sem o Tártaro.

E nossa sepultura

Nos espera a essa altura.

Podemos reverter

O dano que causamos,

Basta o homem crer

Naquilo que achamos

Poder conseguir juntos

E colher novos frutos.

Frutos da nova vida

E aliviar a alma,

Transformando a sina

Numa vida de calma,

De paz e de amor.

Tudo isso sem mais dor.

O aviso está dado.

É hora de agir.

Sei que este grande fardo

É duro de sair,

Mas com a união

Os sonhos seguirão.

Luiz Devitte
Enviado por Luiz Devitte em 14/11/2008
Reeditado em 15/12/2008
Código do texto: T1283507
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.