Mata Desmatada
Com olhos de rancor,
Continuam a olhar
Nossas ações com dor
Por terem de ficar
Presas na natureza
Sem nenhuma certeza.
Mas são benevolentes
E nos dão o perdão.
Cerrando muitos dentes,
Não temos a noção
Dos gestos que fazemos
E conduta que temos.
Não temos consciência
Que agimos como bárbaros.
Não damos preferência
A vida sem o Tártaro.
E nossa sepultura
Nos espera a essa altura.
Podemos reverter
O dano que causamos,
Basta o homem crer
Naquilo que achamos
Poder conseguir juntos
E colher novos frutos.
Frutos da nova vida
E aliviar a alma,
Transformando a sina
Numa vida de calma,
De paz e de amor.
Tudo isso sem mais dor.
O aviso está dado.
É hora de agir.
Sei que este grande fardo
É duro de sair,
Mas com a união
Os sonhos seguirão.