Esquinas ( soneto)
nas muitas esquinas que dobrei
deixei marcas e um cheiro de mim,
em cada um delas sorri ou chorei
me prometi prosseguir até o fim.
vez em quando olho para trás
para lembrar o quanto superei,
minha coragem me faz pertinaz;
para perceber onde e como errei.
admiro a quadras que ora sigo
a passos largos, com cautela
recuar, isso não mais consigo.
no horizonte tenho minha janela;
o infinito que sem pressa persigo
tão mais belo que essa aquarela.
Angélica Teresa Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Almstadter em 26/03/2006
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