EM REGAÇO

esperam que os amasse com as costas,

suave, deito:

sei-os

na intimidade mais absurda!

no mamilo direito, uma ranhura vista há muito,

no esquerdo, nenhum lápis

seios à vontade,

soltos,

sem subterfúgios,

orgulhosos, a mostrarem-se em forma!

[únicos]

cheiram a costela de Adão,

a colo,

às duas últimas maçãs do paraíso!

[únicos]

a esperar que lhes recoste

este corpo sem mais lei de gravidade,

que os fazem levitar,

suave, deito:

sei-os

numa ternura dúbia de companheiro e cúmplice!

seios únicos!...