Doce Amargo

Que o brilho do sol me aqueça

No inesperado passo seguinte

Que o chão na terra não enlouqueça

E segure o peso dos meus pensamentos

Que o cheiro da poeira na estrada

Venha... mas, junto ao vento

Que a brisa que bate em meu rosto

Só traga contentamento

E o sorriso na face

Liberte-se, dos seus lamentos

Que o sereno que molha meu corpo

Venha como pó de ouro

Abrilhantando assim

Meus desejos mortais

E os espinhos ao chão

Que semeei, mostre-se

Para que eu mesmo os colha

Que nesse caminho

Que me inunda de sonhos

Eu segure a navalha fria do real

E não me afogue nas delicias

Dos prazeres dessa atua estrada.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 19/11/2008
Código do texto: T1292457
Classificação de conteúdo: seguro