Fundo do poço

Abundante sangra a minha asa

Na intolerância que por vezes,

Prostrou-me durante muitos meses

Queimando meu peito feito brasa.

E assim unidos feito siameses

Robustos dentro de minha casa,

Um monstro frio que me arrasa

Com suas garras e seus reveses.

Desci então tantos degraus

Jamais descera assim outrora

E deitei-me na água de bruços,

Onde chorei as angústia do caos

Do meu "Eu" que me devora

E não ouve os meus soluços.

Jeff Condol
Enviado por Jeff Condol em 20/11/2008
Código do texto: T1294673
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