Sombras

Fantasmas enegrecidos

De fuligem e pó

Rondam a figura

Que cambaleia enfraquecida...

Forças ocultas

E obscuras sugam

A energia do Ser

Que se debate entre

As ondas violentas

E silenciosas...

Agregados involutivos

Aguardam subreptos

O oportuno momento

Para tragar para o váuco

De escuridão absoluta

A alma fragilizada

Pela ausência de luz...

Poderio grande dominam

Tais forças...

Mas a alma reluta

Com desespero e angústia

Em entregar-se...

Conhece a

Escuridão que a espera.

Luta! Não entrega-se!

Debate-se,

Mas não se entrega.

Verga-se, mas

Não se deixa quebrar...

25/04/2005

Maria Cilia
Enviado por Maria Cilia em 25/04/2005
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