Um momento, cidadão!

A espera diz-se sábia

Embora nem sempre seja assim

Já vi quem é bom de lábia

Enganar gente sem fim

Conversa é sempre preciso

Propicia o entendimento

Mas temo pelo juízo

Que anda tão fraudulento

Acredite ainda existe

Quem valoriza o que pode

Tendo como verdade

Mero fio de bigode

Quanto à morte, está enganado

Vivem os bons, certamente

Apenas assistem calados

Episódios deprimentes!

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 29/03/2006
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