A Vassala

Caros irmãos e meus amores

Quem diria ou quem dirá

Qu’esta vassala de erros tantos

A todos vós iria amar?

Pois esta nefanda guria

Há pouco tinha a crença vazia

Do corpo não carecer d’alma

Da vida nenhum ardor sentia

E ainda assim em poemas épicos

Perdia-se em linhas que não escrevia

Falava d’amor como alguém que sentia

Prendia seus beijos como alguém que os queria

E foi-se o nublado do céu frio

Separando a lascívia por um fio

Das facetas da vassala errante

Dos pecados híbridos e amantes

Nela havia uma luz diáfana

Como a alma que ao corpo pertencia

Luz clarinha de pureza infinda

Enfim, sua carne não era vazia.

(Anita Baltazar

Suzannah Felinto

B. Felinto)

Amigos, irmãos, companheiros...

Sim! Tudo isso e mais um pouco!