Minha Menina

Lá vai minha menina,

Sem pedir licença para crescer,

Noto seus cachos que quando menina,

Ajeitava-se nos laçarotes.

Hoje se ajeita de contra o vento, a favor do tempo,

Do tempo que não para, que não pede...

Que soltou os laços, mas prendeu um nó,

Que não se solta, e por mais que se estenda,

Entende que sempre se volta...

Lá vai minha menina,

Dando licença a seus pensamentos e vontades,

Saindo do refrão ensaiado,

E cantando sua própria canção...

Vai se achando minha menina,

Discordando do que vem pronto,

Do que está feito, do que se disse,

E neste disse me disse continua a minha menina,

A ter todos os porquês de criança,

Indo a busca das respostas...

Lá vai minha menina.

Já é gente grande,

Mas não e gente séria...

Combina teu riso escandaloso de criança,

Com a tua história menina...

ziza Silvestre
Enviado por ziza Silvestre em 01/04/2006
Reeditado em 11/06/2006
Código do texto: T131848
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