A extravagância daquilo...
A extravagância daquilo que se fala
Para a calma de quem se põe a ler
Enumerados desastres
Por aquilo que mais cala
Por aquilo que envergonha
São tantos jeitos de ser
Aversão ao não sublime
Folhas que se esparçam
Atos que comprometem
Uma tênue linha desabrigada no horizonte
Folhas de parcas falas
Entre o argenteo do sabor e de flores
Aquilo que me cala em solidão
Travesso de mares feros, etílicos
Com pontas extremas em emoção
A par dos trejeitos líricos
O não falar que absorve
Transformado ao lúdico, para quem le
Por onde andam os meus olhos
Solidão & Afins & Textos
Peixão89
Santo André-SP-Brasil