A extravagância daquilo...

A extravagância daquilo que se fala

Para a calma de quem se põe a ler

Enumerados desastres

Por aquilo que mais cala

Por aquilo que envergonha

São tantos jeitos de ser

Aversão ao não sublime

Folhas que se esparçam

Atos que comprometem

Uma tênue linha desabrigada no horizonte

Folhas de parcas falas

Entre o argenteo do sabor e de flores

Aquilo que me cala em solidão

Travesso de mares feros, etílicos

Com pontas extremas em emoção

A par dos trejeitos líricos

O não falar que absorve

Transformado ao lúdico, para quem le

Por onde andam os meus olhos

Solidão & Afins & Textos

Peixão89

Santo André-SP-Brasil

Peixão
Enviado por Peixão em 26/04/2005
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