Silêncio

Por quantas vezes e muitas se faz

necessário e companheiro...

Tão presente na ausência do bom senso,

calando a voz no revide das mágoas e ofensas...

Quantas e muitas, se faz escudo, onde

impera almas e vozes exaltadas...

Se faz respeito...

Diante da dor e da espera,

Diante da surpresa e diante da morte...

Se faz humilde... na prece do pedido,

no pedido do perdão, e

no perdão concedido...

Silêncio que se faz amigo

Diante do desabafo...

E, que se faz sábio, diante da ignorância...

Silêncio... que se faz cúmplice

Dos amores proibidos,

Dos beijos roubados,

Dos abraços apertados...

Fazendo-se apenas platéia

ao som da "ÜLTIMA ROSA DE VERÃO"...

calado... porém consentindo...

ziza Silvestre
Enviado por ziza Silvestre em 03/04/2006
Reeditado em 11/06/2006
Código do texto: T133044
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