Homem Errante

Pobre homem, qual fumaça
Vem e passa, sombra cinza
Com o vento, desatento
É produto, do reduto
Em que vive, sobrevive
Oprimido, bitolado
E calado
Os regente, desta gente
Deste homem, os consomem
Os descartam
Quando muito, os reciclam
Quase sempre, são cremados
Viram cinzas, iscória
E fumaça...
Pobre homem, não tem nome
Indigente, vai em frente
Com o vento
Que errante, vai avante
Qual menino
Sem destino...
É fumaça,
Solta no ar!

kiko dos santos
Enviado por kiko dos santos em 12/12/2008
Reeditado em 28/02/2011
Código do texto: T1331688
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